quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Alckmin chama atos contra o aumento da tarifa de "vandalismo seletivo"

 Fonte: DOUGLAS PINGITURO/BRAZIL PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
"Estranho, não houve nenhuma manifestação quando a energia elétrica subiu 70%", comparou o governador de SP

O governador Geraldo Alkckmin comentou nesta quinta-feira (14) as manifestações contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo. Após o ato da última terça que terminou com 13 detidos e alguns feridos, estão programados dois novos protestos na capital paulista nesta quinta, um em frente ao Theatro Municipal, no centro, e outro no Largo da Batata, zona oeste, ambos às 17h. Os trajetos das passeadas foram divulgados nesta tarde.

Ele deu a entender que os atos do Movimento Passe Livre (MPL) não são legítimos por causa do "vandalismo". "Manifestação legítima, pacífica, é nosso dever até acompanhá-la, dar segurança. Não tem nenhum problema, isso é extremamente positivo. Agora, outra coisa é vandalismo seletivo. Não teve manifestação quando a inflação passou de 10%", disse o governador.

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Alckmin justifica o aumento dos preços de passagens de ônibus, trens e metrô de R$ 3,50 para R$ 3,80 (aumento de 8,57%) argumentando que a alta é menor que a inflação oficial (IPCA), que fechou 2015 em 10,67%.

Além disso, o governador citou grupos que já têm o benefício da gratuidade nos transportes, como estudantes de baixa renda, desempregados, idosos, deficientes e o trabalhador que recebe vale-transporte. Ele ainda lembrou que os bilhetes únicos semanal, mensal, 24h e "madrugador" (que entra no metrô antes de 6h15) mantiveram o mesmo preço do ano passado.

Alckmin também questionou os manifestantes, comparando a pauta com outro aumento de tarifa em nível nacional: "Estranho, não houve nenhuma manifestação quando a energia elétrica subiu 70%". E emendou: "Então, vandalismo seletivo, não", repetiu. "Isso o paulista sabe diferenciar bem as coisas, e não aceita".

Força policial

Alckmin também comentou a força policial utilizada no último ato do Movimento Passe Livre, na terça (12), quando bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral foram arremessadas para dispersar os manifestantes na Praça do Ciclista (cruzamento da Avenida Paulista com a Rua da Consolação) antes mesmo de a passeata começar.

"Alguns não querem manifestação, querem confronto com a polícia para sair na mídia", afirmou o governador.

A justificativa oficial para o uso da força é que os manifestantes tentaram fazer outro percurso não previsto, descendo pela Avenida Rebouças em vez da R. da Consolação. Os policiais foram criticados, no entanto, por não terem deixado rotas de fuga abertas no momento em que se decidiu dissolver o ato, algo previsto em manual da própria Polícia Militar e em orientações de ações policiais de rua da Organização das Nações Unidas (ONU).

Alckmin lembrou que a cidade tem 12 milhões de habitantes e o trânsito precisa de ser desviado a partir de um roteiro previamente estabelecido. Ele lembrou a Constitução Federal, que exige que as autoridades sejam avisadas de manifestações."Você faz uma reunião (...) e ninguém comparece", criticou, por fim, o governador, por causa da ausência de membros do MPL em reunião agendada pela Procuradoria para esta quinta de manhã.


(Foto do texto: Agência Brasil)

Por Jovem Pan

Morre o humorista Shaolin aos 44 anos

A triste notícia foi confirmada pelo filho do artista nas redes sociais nesta quinta-feira (14)


O humorista Shaolin, 44 anos, morreu nesta quinta-feira (14), às 2h15. A triste notícia foi confirmada pelo filho dele, Lucas Veloso, por meio das redes sociais.

Em um texto no Instagram, o filho mandou um recado emocionado para o pai dizendo “Descanse em paz, meu guerreiro”!



— Desejo honrar sua alegria todos os dias!

Mestre do humor, Shaolin arrancou gargalhadas do público com suas imitações. Veja as melhores!

Em última paródia, Shaolin imita os Menudos; assista

Nesta quarta-feira (13), o humorista deu entrada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) da clínica particular Santa Clara, em Campina Grande, na Paraíba. Ele apresentava uma infecção respiratória.

O corpo de humorista será velado e enterrado no Cemitério Campo Santo Parque da Paz ainda hoje, segundo informou ao R7 o genro do humorista, Ricardo. 

O velório será aberto ao público das 11h às 15h. O sepultamento está previsto para acontecer às 17h.

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Gugu fez visita emocionante a Shaolin em 2015: "Você é muito querido, muito amado pelo Brasil inteiro"

Shaolin deixa a mulher, Laudiceia Veloso, e dois filhos, Lucas e Gabriela. Em seu Facebook, Laudiceia publicou uma mensagem emocionada de luto.

— Depois de 1821 dias, nosso guerreiro terminou sua batalha. É com muita tristeza que divido a nossa dor com todos vocês. Shaolin apresentou um quadro febril nesta terça e que, infelizmente evoluiu para uma infecção, precisando de internação imediata. Recebemos a notícia do hospital, neste momento, que ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. Obrigada a todos pelas orações e pela força! "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé." 2 Timóteo 4:7.

Desde que sofreu um grave acidente de carro, a saúde de Francisco Josenilton Veloso não era a mesma. No dia do acidente, ele dirigia seu carro em Campina Grande, um modelo Pajero, pela BR-230, quando seu veículo foi atingido na lateral por um caminhão que manobrava no acostamento da estrada.

"Esperávamos que ele voltasse para casa no final de semana", lamenta empresário de Shaolin

Na época, ele foi levado às pressas para um hospital e lá foi diagnosticado com traumatismo craniano e teve ainda um grave ferimento no braço. O acidente deixou sequelas e Shaolin não voltou a trabalhar.

Durante todo o período de recuperação, Shaolin recebeu o apoio de seus familiares, especialmente da mulher, Laudiceia, e também de amigos famosos como Ana Hickmann e Leonardo. O humorista, inclusive, ficou famoso por suas imitações de cantores.

Fonte: R7.com

Citado em investigações da PF, Lula reforça equipe de advogados

O escolhido foi Nilo Batista, que já foi cotado para assumir vaga no STF

Do R7
Presidente Lula é investigado pela PF
Agência Brasil


Alvo de investigações da PF (Polícia Federal), o ex-presidente Lula resolveu reforçar sua equipe de defesa jurídica. Citado nas operações Lava Jato e Zelotes, Lula contratou o advogado Nilo Batista para integrar sua equipe de defesa.

Nilo Batista era vice-governador do Rio de Janeiro na chapa Leonel Brizola, e assumiu o Estado quando o pedetista se afastou do cargo para concorrer à Presidência. As informações foram publicadas nesta quinta-feira (14) no jornal Folha de S.Paulo.

Batista é considerado um dos principais criminalistas do Rio de Janeiro, e já chegou a ser cotado para um cargo no STF (Supremo Tribunal Federal), em 2003, pelo próprio ex-presidente Lula. Porém, por sugestão do então ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, Lula optou por escolher Cezar Peluso.

Batista disse que está trabalhando de graça para Lula. Especula-se que os honorários de alguns advogados da Lava Jato sejam entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões. Este valor pode chegar a até R$ 15 milhões, dependendo do advogado.

Dilma veta auditoria da dívida pública proposta pelo PSOL

Do UOL, em Brasília 14/01/2016

A presidente Dilma Rousseff (PT) vetou proposta apresentada pelo PSOL para que fosse realizada uma auditoria da dívida pública federal com a participação de entidades da sociedade civil.

O veto foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (14), junto com a sanção do Plano Plurianual do governo, que prevê o planejamento das contas federais até 2019.

A dívida pública é a soma das dívidas contraída pelo governo com o objetivo de financiar os gastos não cobertos com a arrecadação de impostos. Essa dívida é formada tanto por empréstimos internacionais quanto pela emissão de títulos do governo, comprados por investidores com o objetivo de obter remuneração futura por meio de juros.

A proposta da auditoria foi incluída na lei do PPA (Plano Plurianual) 2016-2019 por emenda do deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), acatada pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara e posteriormente aprovada pelo Congresso Nacional (deputados e senadores).

A auditoria da dívida é um pedido antigo dos partidos de esquerda, que criticam, principalmente, o percentual elevado do Orçamento destinado ao pagamento dos juros e do principal da dívida.

Em 2015, segundo a associação Auditoria Cidadã da Dívida, que defende a proposta, 46% dos gastos do governo federal foram destinados ao pagamento e amortização da dívida pública, o que equivale a pouco mais de R$ 958 bilhões. O valor divulgado pela associação foi apurado até o dia 1º de dezembro.
Na justificativa para vetar a auditoria, a presidente cita razões apontadas pelo Ministério do Planejamento.

Nesta quinta-feira, uma consulta ao site do Senado de acompanhamento do Orçamento mostra que o gasto com a dívida pública no ano passado foi 25 vezes maior que o total de investimentos feitos pelo governo federal. O sistema do Senado aponta um gasto de R$ 962 bilhões com a dívida, ante R$ 38 bilhões em investimentos.

Segundo o ministério, as informações sobre a composição e o pagamento da dívida já são periodicamente divulgadas em relatórios do Tesouro Nacional e do Banco Central, além de a gestão da dívida ser submetida a auditorias regulares da CGU (Controladoria-Geral da União) e do TCU (Tribunal de Contas da União).

O governo afirma também que a forma "abrangente" proposta para a auditoria poderia gerar um conflito no "pacto federativo", uma vez que a dívida é composta também por obrigações contraídas por Estados e municípios.

Em nota, o PSOL criticou o veto e os argumentos do governo, afirmando que a dívida dos Estados e municípios está "profundamente relacionada" com o governo federal e que não há transparência sobre alguns aspectos de sua gestão.

"Não há transparência sobre diversos aspectos do endividamento, a começar pelos próprios beneficiários desta dívida, cujos nomes são considerados como sigilosos pelo governo, apesar de se tratar de recursos públicos. A recente CPI da Dívida, realizada na Câmara dos Deputados (2009/2010), teve diversas informações e documentos não fornecidos pelos órgãos do governo", diz a nota do PSOL.

A justificativa para o veto foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira. Veja o que disse o governo:

"O conceito de dívida pública abrange obrigações do conjunto do setor público não financeiro, incluindo União, Estados, Distrito Federal e Municípios e suas respectivas estatais. Assim, a forma abrangente prevista na iniciativa poderia resultar em confronto com o pacto federativo garantido pela Constituição. Além disso, a gestão da dívida pública federal é realizada pela Secretaria do Tesouro Nacional e as informações relativas à sua contratação, composição e custo, são ampla e periodicamente divulgadas por meio de relatórios desse órgão e do Banco Central do Brasil, garantindo transparência e controle social. Ocorrem, ainda, auditorias internas e externas regulares realizadas pela Controladoria Geral da União e pelo Tribunal de Contas da União."

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