segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Marcos Rogério afirma que é impossível superar o descrédito da CPI

Andréia Luiza Matias

23 de outubro de 2021

Em entrevista ao Terça Livre, nesta quinta-feira (21), o senador Marcos Rogério afirmou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 não tem competência para julgar o presidente da República. Por esse motivo, o Senador “não poderia indiciá-lo”, afirmou o parlamentar.

“Isso pode configurar inclusive abuso de autoridade […] O relator chega ao ponto de acusar o Presidente da República de ser o causador da pandemia. É o criador do vírus. Um absurdo!”

O parlamentar afirmou que desconhece a história de outra comissão que tenha terminado com tanta rejeição da sociedade e disse que é impossível superar o descrédito da CPI.

Sobre a fala de Renan Calheiros a respeito do vazamento do relatório, o Marcos Rogério disse que “somente comprova a prática dolosa crime de abuso de autoridade, principalmente porque antecipou seguidas vezes a imputação de crimes antes da conclusão da investigação.”

                                                                                                          tercalivre.com.br

Denúncia: rede de conexões liga empresas de Alcolumbre ao desembargador do Amapá

Italo Toni Bianchi

22 de outubro de 2021

O jornalista Ed Raposo denunciou em vídeos, publicados em seu canal, e na bancada do Boletim da Manhã dessa quarta-feira (20), uma rede intrincada de informações que liga empresas da família Alcolumbre ao desembargador do Amapá Gilberto Pinheiro. Investigações contra pessoas próximas ao Senador começaram na gestão de André Mendonça à frente do Ministério da Justiça.

De acordo com informações levantadas pelo jornalista, a família Alcolumbre tem negócios na área dos combustíveis, sendo responsável por 70% dos postos de combustível no estado do Amapá até 2019, ao menos. Uma reportagem contida na denúncia aponta que eles acumulam problemas de multas com o IBAMA em virtude das atividades.

No Tribunal de Justiça do Amapá (TJ-AP), uma das empresas que prestou serviço de entrega de combustíveis mais de uma vez ao órgão é a Salomão Alcolumbre Cia. LTDA. As ligações analisadas, no entanto, vão além e mostram uma situação de mais proximidade entre o Senador e Gilberto Pinheiro, desembargador.

Há alguns dias, houve o vazamento de um áudio em que o senador Davi Alcolumbre teria organizado uma troca de favores envolvendo o desembargador e sua suposta amante, que trabalhava no TJ-AP e foi exonerada pela proximidade com o juiz, por uma vaga onde ela pudesse receber salário sem precisar trabalhar.

De acordo com o jornalista, a história envolvendo Davi Alcolumbre e seu primo, Isaac Alcolumbre, preso pela Polícia Federal (PF) ontem (20), seria somente a ponta do iceberg. Informações sobre o caso que circularam na imprensa indicam que ele tem ligação com o tráfico de drogas.

Um processo (apresentado no vídeo por Ed Raposo) que tramita na justiça tem como denunciado Isaac Alcolumbre e como juiz do caso o desembargador Gilberto Pinheiro. Ademais, Isaac é dono de um aeródromo (pequeno aeroporto) distante da área urbana de Macapá, o que pode ligá-lo fortemente às denúncias relacionadas ao abastecimento de aviões usados no tráfico internacional de drogas.

A esposa de Isaac Alcolumbre trabalha no Senado Federal, lotada no gabinete de Davi em Macapá, capital do Amapá. Ela recebe R$3800,00 pelo cargo de assessora parlamentar.

Para Ed Raposo, a demora no agendamento da sabatina de André Mendonça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, presidida por Davi Alcolumbre, é uma estratégia para enfraquecer a indicação dele ao Supremo Tribunal Federal (STF). Investigações contra senadores só podem ser abertas por Ministros dessa Corte.
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Carlos Dias sobre CPI: ‘Não é um instrumento banal, foi banalizado’

Italo Toni Bianchi

22 de outubro de 2021




O Ministro Luís Roberto Barroso manifestou-se sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, nessa quarta-feira (20), durante uma entrevista. Disse que as acusações de crimes no relatório final, feito pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL) são políticas e não jurídicas.

A partir da afirmação do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o analista político Carlos Dias chamou a atenção, no Boletim da Manhã dessa quinta-feira (21), para a importância do mecanismo de fiscalização que são as Comissões Parlamentares de Inquérito.

Contudo, lembrou do desgaste gerado quando se tem um parlamentar com as diversas acusações e investigações, como acontece com o relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros.

“O instrumento não é banal, foi banalizado por uma ação política por figuras da expressão do relator, sujeito que está respondendo um conjunto de processos e tem, de uma maneira objetiva, utilizado os instrumentos políticos, que a CPI também o é, mas não de maneira tão baixa como ele produziu, contra o governo e claramente contra o presidente da República”, disse.

O relatório apresentado por Renan Calheiros indicia 66 pessoas, incluindo o presidente Jair Bolsonaro. O Ministro Luís Barroso chegou a mencionar o Ministério Público (MP), dizendo que o órgão “deverá trabalhar com os fatos que foram apurados” qualificando fatos ou até considerando-os atípicos.

Sobre o Ministro, Carlos Dias lembrou que foi o próprio Luís Barroso quem determinou a instauração de uma CPI vazia de objeto central e agora vê os efeitos de sua decisão por meio do relatório. Desde a abertura da Comissão não há fato determinado.

“A mesma CPI sequer tem fato determinado. Ela foi aberta pelo mesmo Ministro que criticou a ação muito mais política do que jurídica da CPI. Esse Ministro autorizou uma CPI ser aberta sem fato determinado, só poderia dar nisso. Porque o vício de origem ficou óbvio a partir do relatório, ela não tinha nada a apurar porque não havia nada de concreto na sua instauração”, concluiu, afirmando que por melhor que fosse o relatório, o Ministério Público é que verifica se de fato existem condições reais de investigações e indiciamentos.

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Renan Calheiros sobre relatório da CPI: ‘Teria que vazar mesmo’

Italo Toni Bianchi


21 de outubro de 2021



O senador Renan Calheiros (MDB-AL) concedeu entrevista exclusiva ao canal CNN Brasil na última segunda-feira (18), onde comentou sobre o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), mencionando que vazamentos poderiam acontecer mesmo.

“Essa coisa de vazar, se vazou, porque vazou, não dá pra discutir isso no século 21. Um relatório que estava pronto há dois meses em alguns aspectos, como eu disse e repito. Teria que vazar mesmo. Tem 50 pessoas entre consultores, assessores de parlamentares, parlamentares, envolvidas na discussão do relatório, do par
ecer. A investigação foi pública em todos os momentos; as minhas posições são públicas e defendidas todas as vezes”, falou.

Ao falar sobre as divergências em relação ao documento final, o senador assumiu seu posicionamento sobre o vazamento de informações que teoricamente seriam sigilosas da Comissão, até a apresentação do relatório, que deverá ser lido nesta quarta-feira (20).

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