Evelyn Moraes, do R7 | 30/08/2012 às 13h44 | Atualizado em: 30/08/2012 às 15h32
Veja
a galeria completaDiretor do Miguel Couto disse que Eduardo terá que ir a
cada 15 dias ao hospital para ser avaliado
A recuperação do operário Eduardo Leite, de 24 anos, que
teve o crânio
perfurado por um vergalhão de 2 m há 15 dias, surpreendeu os médicos
do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro.
Segundo o diretor da unidade, Luiz Alexandre Essinger, em um caso como este, é
normal que o paciente sofra algum distúrbio de comportamento. Apesar de não ter
sofrido nenhum tipo de trauma, ele passará por tratamento psicológico para
evitar futuras sequelas.
Com 26 anos de carreira, o médico disse que nunca viu
nada igual.
— Eu já vi muita coisa nesse hospital, alguns traumas
penetrantes no cérebro, mas como esse não. É o primeiro que sai tão bem. Foi um
milagre realmente. Ele não teve nenhuma alteração de humor, esteve bem desde o
primeiro dia de internação.
O operário recebeu
alta por volta das 11h desta quinta-feira (30). Ele saiu caminhando,
sorridente e sem curativos, mas não deu entrevista ao "batalhão" de
jornalistas que o esperavam na recepção. Os exames demonstraram que Eduardo
está bem e não teve sequela. De acordo com o diretor do Miguel Couto, ele pode
levar uma vida normal.
— Pelo exame médico, até o momento, ele pode levar uma
vida normal. Todos os exames demonstraram que ele está bem. O Eduardo fez uma
tomografia computadorizada de controle depois da cirurgia, um exame
neuropsicológico e não teve nenhuma infecção.
O operário voltará em 15 dias à unidade para uma nova
avaliação médica. Segundo Essinger, ele será acompanhado por equipes de
neuropsicólogos e psicólogos.
A mãe dele, Maria Leite da Silva, agradeceu a Deus por
sua recuperação.
— Deus é grande. Até que enfim ele vai para casa. É uma
sensação de angústia muito grande, quando soube pensei que não era nada grave,
mas ele me surpreendeu com a recuperação.
Na terça-feira (28), o operário informou com
exclusividade ao R7 que vai processar
a empresa responsável pela obra onde ele trabalhava quando foi ferido.
Na ocasião, ele disse que estar vivo é um milagre.
Assista aos vídeos:
Empresa notificadaO Crea-RJ (Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro) notificou a empresa
responsável pela obra no último dia 22. A direção tem até o próximo sábado (1º
de setembro) para apresentar um técnico em segurança.Ainda no dia 22, a engenheira responsável pela obra prestou
depoimento de 45 minutos na Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do
Crea-RJ. Ela teve uma de suas atividades invalidada, por ter assumido a
responsabilidade técnica tanto pela obra quanto pela segurança, o que é vedado
pela Câmara Especializada de Segurança do Trabalho.
Sorridente, Eduardo chamou a atenção de quem estava no hospital ao ter alta. Foto: Evelyn Moraes/R7
Evelyn Moraes, do R7 | 30/08/2012 às 13h44 | Atualizado em: 30/08/2012 às 15h32
Veja
a galeria completaDiretor do Miguel Couto disse que Eduardo terá que ir a
cada 15 dias ao hospital para ser avaliado
A recuperação do operário Eduardo Leite, de 24 anos, que
teve o crânio
perfurado por um vergalhão de 2 m há 15 dias, surpreendeu os médicos
do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro.
Segundo o diretor da unidade, Luiz Alexandre Essinger, em um caso como este, é
normal que o paciente sofra algum distúrbio de comportamento. Apesar de não ter
sofrido nenhum tipo de trauma, ele passará por tratamento psicológico para
evitar futuras sequelas.
Com 26 anos de carreira, o médico disse que nunca viu
nada igual.
— Eu já vi muita coisa nesse hospital, alguns traumas
penetrantes no cérebro, mas como esse não. É o primeiro que sai tão bem. Foi um
milagre realmente. Ele não teve nenhuma alteração de humor, esteve bem desde o
primeiro dia de internação.
O operário recebeu
alta por volta das 11h desta quinta-feira (30). Ele saiu caminhando,
sorridente e sem curativos, mas não deu entrevista ao "batalhão" de
jornalistas que o esperavam na recepção. Os exames demonstraram que Eduardo
está bem e não teve sequela. De acordo com o diretor do Miguel Couto, ele pode
levar uma vida normal.
— Pelo exame médico, até o momento, ele pode levar uma
vida normal. Todos os exames demonstraram que ele está bem. O Eduardo fez uma
tomografia computadorizada de controle depois da cirurgia, um exame
neuropsicológico e não teve nenhuma infecção.
O operário voltará em 15 dias à unidade para uma nova
avaliação médica. Segundo Essinger, ele será acompanhado por equipes de
neuropsicólogos e psicólogos.
A mãe dele, Maria Leite da Silva, agradeceu a Deus por
sua recuperação.
— Deus é grande. Até que enfim ele vai para casa. É uma
sensação de angústia muito grande, quando soube pensei que não era nada grave,
mas ele me surpreendeu com a recuperação.
Na terça-feira (28), o operário informou com
exclusividade ao R7 que vai processar
a empresa responsável pela obra onde ele trabalhava quando foi ferido.
Na ocasião, ele disse que estar vivo é um milagre.
Assista aos vídeos:
Empresa notificadaO Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro) notificou a empresa responsável pela obra no último dia 22. A direção tem até o próximo sábado (1º de setembro) para apresentar um técnico em segurança.Ainda no dia 22, a engenheira responsável pela obra prestou depoimento de 45 minutos na Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Crea-RJ. Ela teve uma de suas atividades invalidada, por ter assumido a responsabilidade técnica tanto pela obra quanto pela segurança, o que é vedado pela Câmara Especializada de Segurança do Trabalho.
Sorridente, Eduardo chamou a atenção de quem estava no hospital ao ter alta. Foto: Evelyn Moraes/R7
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