E os homens, imunizados contra o crime, cidadãos de um novo mundo, contarão as crianças do futuro, histórias absurdas de prisões, celas, altos muros, de um tempo superado.” A frase de Cora Coralina, muito bem citada no discurso do diretor do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Dirceu Silva, representa o sonho de todos que estavam na BR-317, em Senador Guiomard, na manhã desta quinta-feira, 26.
O governador Tião Viana e a equipe de governo estavam reunidos para inaugurar um presídio. Mas o desejo, segundo os discursos da solenidade, era de que não fosse preciso construir aquele prédio de R$ 18 milhões para abrigar presos que custam mensalmente para o Estado pelo menos R$ 1,7 mil.
“Quando inauguramos um presídio, o nosso coração não fica alegre. Melhor seria se construíssemos escolas. Mas fazemos o que é preciso, e por enquanto os presídios ainda são necessários embora eu sonhe com o dia em que eles serão transformados em escolas e a sociedade seja capaz de resolver seus problemas de uma outra forma”, disse o governador Tião Viana.
A Unidade Penitenciária do Quinari, localizada no quilômetro 90 da BR-317, foi entregue hoje pelo governador Tião Viana. Segundo o secretário de Obras Públicas, Wolvenar Camargo, a obra, que foi executada em duas etapas, custou R$ 18,5 milhões e foi construída com recursos próprios e do Ministério da Justiça. Ao todo, são mais de 16 mil metros quadrados.
Magistrados, secretários de Estado e deputados participaram da solenidade. Segundo a procuradora-geral do Ministério Público Estadual (MPE), Patrícia Rêgo, “a melhora no sistema penitenciário tem sido nossa luta constante. E eu parabenizo o governo do Estado, porque enquanto gestora eu sei o quanto é difícil realizar uma obra. Antes de tirar do papel vêm uma fase de planejamento, capitação de recursos, toda a burocracia a vencer”, comentou.
A unidade penitenciária tem capacidade para 588 presos. Segundo o diretor do Iapen, serão transferidos do bloco conhecido por Chapão, da Unidade de Recuperação Social Francisco de Oliveira Conde, os presos com mais de trinta anos e condenados a penas mais longas. “Também serão priorizados os presos que moravam em Senador Guiomard, Brasileia, Capixaba, Xapuri e outras localidades desta região por facilitar o acesso da família para as visitas”, explicou. A transferência dos presos inicia amanhã nesta sexta-feira, 27.
A unidade prisional tem bloco administrativo, de vivência individual para 28 internos, cozinha, lavanderia, triagem e inclusão, dois blocos de vivência coletiva, bloco educacional, de oficinas, visita familiar, visita íntima, guaritas, e um muro de cinco metros de altura.
O secretário de Direitos Humanos, Nilson Mourão, aproveitou aoportunidadepara pedir aos magistrados que considerem a aplicação de penas alternativas para delitos leves. “É mais interessante que uma pessoa que cometeu infração trabalhe para o Estado pintando muros, por exemplo, do que gastando R$ 1,7 mil por mês. Direitos humanos não quer dizer que o infrator não vai cumprir a pena. É preciso que as pessoas sejam enxergadas enquanto seres humanos e que tenham condições dignas no cumprimento desta pena. E este presídio foi construído dentro dos padrões de dignidade da pessoa humana”, comentou.
Os deputados estaduais Geraldo Pereira, Manoel Morais e Jamyl Asfury participaram da solenidade. “Os R$ 18 milhões que foram empregados aqui poderiam, sim, ter construído dezenas de escolas.
Mas aqui as algumas pessoas perdem a liberdade para que as pessoas que estão lá foram sejam livres. O mundo vai ser outro quando as instituições olharem para as pessoas. E o governo do Tião Viana é um governo do povo, ele olha para as pessoas. As pessoas foram prioridades também na construção deste prédio. Eu reconheço o esforço e o trabalho do governador porque o Acre está mudando. Quando dizem que estamos retrocedendo, não acreditem. Estamos avançando, e muito! O Acre tem feito coisas que, proporcionalmente, nenhum outro estado faz no Brasil”, disse em seu discurso o deputado Asfury.
“Quando inauguramos um presídio, o nosso coração não fica alegre. Melhor seria se construíssemos escolas. Mas fazemos o que é preciso, e por enquanto os presídios ainda são necessários embora eu sonhe com o dia em que eles serão transformados em escolas e a sociedade seja capaz de resolver seus problemas de uma outra forma”, disse o governador Tião Viana.
A Unidade Penitenciária do Quinari, localizada no quilômetro 90 da BR-317, foi entregue hoje pelo governador Tião Viana. Segundo o secretário de Obras Públicas, Wolvenar Camargo, a obra, que foi executada em duas etapas, custou R$ 18,5 milhões e foi construída com recursos próprios e do Ministério da Justiça. Ao todo, são mais de 16 mil metros quadrados.
Magistrados, secretários de Estado e deputados participaram da solenidade. Segundo a procuradora-geral do Ministério Público Estadual (MPE), Patrícia Rêgo, “a melhora no sistema penitenciário tem sido nossa luta constante. E eu parabenizo o governo do Estado, porque enquanto gestora eu sei o quanto é difícil realizar uma obra. Antes de tirar do papel vêm uma fase de planejamento, capitação de recursos, toda a burocracia a vencer”, comentou.
A unidade penitenciária tem capacidade para 588 presos. Segundo o diretor do Iapen, serão transferidos do bloco conhecido por Chapão, da Unidade de Recuperação Social Francisco de Oliveira Conde, os presos com mais de trinta anos e condenados a penas mais longas. “Também serão priorizados os presos que moravam em Senador Guiomard, Brasileia, Capixaba, Xapuri e outras localidades desta região por facilitar o acesso da família para as visitas”, explicou. A transferência dos presos inicia amanhã nesta sexta-feira, 27.
A unidade prisional tem bloco administrativo, de vivência individual para 28 internos, cozinha, lavanderia, triagem e inclusão, dois blocos de vivência coletiva, bloco educacional, de oficinas, visita familiar, visita íntima, guaritas, e um muro de cinco metros de altura.
O secretário de Direitos Humanos, Nilson Mourão, aproveitou aoportunidadepara pedir aos magistrados que considerem a aplicação de penas alternativas para delitos leves. “É mais interessante que uma pessoa que cometeu infração trabalhe para o Estado pintando muros, por exemplo, do que gastando R$ 1,7 mil por mês. Direitos humanos não quer dizer que o infrator não vai cumprir a pena. É preciso que as pessoas sejam enxergadas enquanto seres humanos e que tenham condições dignas no cumprimento desta pena. E este presídio foi construído dentro dos padrões de dignidade da pessoa humana”, comentou.Os deputados estaduais Geraldo Pereira, Manoel Morais e Jamyl Asfury participaram da solenidade. “Os R$ 18 milhões que foram empregados aqui poderiam, sim, ter construído dezenas de escolas.
Mas aqui as algumas pessoas perdem a liberdade para que as pessoas que estão lá foram sejam livres. O mundo vai ser outro quando as instituições olharem para as pessoas. E o governo do Tião Viana é um governo do povo, ele olha para as pessoas. As pessoas foram prioridades também na construção deste prédio. Eu reconheço o esforço e o trabalho do governador porque o Acre está mudando. Quando dizem que estamos retrocedendo, não acreditem. Estamos avançando, e muito! O Acre tem feito coisas que, proporcionalmente, nenhum outro estado faz no Brasil”, disse em seu discurso o deputado Asfury.
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