Redação/Ecos - Fotos:tarauacaagora
O adolescente de 17 anos apresenta hematomas de espancamento pelo corpo e queimaduras de 3º grau nos pés causados segundo relatos da vítima por três detentos maiores de idade com que o menor teria brigado horas antes de ser apreendido e colocado na mesma cela em que estavam os agressores.
De acordo com informações o caso aconteceu no último sábado, 01, depois de uma briga de rua envolvendo o adolescente e três homens.
Segundo depoimento do menor após a briga ele foi para casa, minutos depois policiais militares foram à residência do jovem e deram voz de prisão e o conduziram a delegacia de Polícia Civil.
Na delegacia o menor apreendido pelos Pms foi entregue a um agente de polícia civil que teria levado o adolescente para a mesma cela onde já estaria detido os seus agressores.
O agente após trancar a cela e se deslocar para a recepção da delegacia os homens que teriam brigado com o menor passaram a espanca-lo a socos e pontapés e teriam queimado uma garrafa peti que foi usada para queimar os pés do menor.
No dia seguinte ao ser liberado da prisão após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência – TCO se comprometendo de comparecer ao Juizado o adolescente foi para casa onde a família decidiu denunciar a tortura e pedir providencias da Justiça.
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, o menor de idade não pode assinar termo circunstanciado, pois é considerado incapaz pelos atos cometidos e tão pouco ser detido em uma cela comum de delegacia destinada a maiores de idade, tão pouco ser colocado em situação de risco como declarado em depoimento.
O caso agora será investigado pelo Ministério Público Estadual e o menor acompanhado pelo Conselho Tutelar daquela cidade.
Fonte: Ecosdanoticia.com
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