De acordo com o juiz Luis Vitório Camolez, que integra o time e é titular da Vara de Órfãos e Sucessões, do Fórum Barão do Rio Branco, a objetivo da nova força-tarefa, a qual ele classifica de “laboratório contra crimes de lavagem de dinheiro” é atingir diretamente o bolso de traficantes, por meio da investigação financeira de suspeitos.
Jornalista Alan Rick recebeu o juiz Vitório Camolez, nesta quarta-feira, 26 (Foto: Renata Moura/AGazeta.net)
“Vamos atingir diretamente o financeiro dos traficantes, por meio de investigações sigilosas com atuação de vários organismos, entre eles a Receita Federal”, afirma Camolez. Ele esteve no programa Gazeta Entrevista, apresentado pelo jornalista Alan Rick, na noite desta quarta-feira.
Quem será investigado nem perceberá esta condição. “Quando souber já estará sendo preso em flagrante, caso seja constatado o crime por meio da investigação”, explica o juiz, que se interessou em participar do novo grupo especial por conta de seu trabalho.
“Na Vara de Sucessão, as pessoas passam, por meio de inventários, bens para terceiros e depois que isso é feito por um criminoso fica mais difícil reaver o que foi passado. A finalidade então do NAT é atingir o financeiro do traficante”, explica o magistrado.
Em caso de constatação de crime, a Justiça ordena o arresto de bens ilegais, o bloqueio de contas e até a confiscação de bens adquiridos legalmente. “Estes servem para o pagamento de eventuais multas nos casos de condenações”.
Fonte: AGazeta.Net
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