quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Incêndio na borracharia: estimativa de prejuízo sobe para R$ 1 milhão

Qua, 05 de Setembro de 2012 Assem Neto, Da TV Gazeta

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O empresário Carlos Alberto subiu para R$ 1 milhão a estimativa de prejuízos gerados pelo incêndio que consumiu o depósito de pneus e a borracharia de sua propriedade, na madrugada desta quarta-feira. Desolado, o empresário, locador do imóvel, está agendando uma conversa com a proprietária para dar garantias de que o prédio será reconstruído e entregue em condições de uso.

“Infelizmente, não tínhamos seguro e eu terei que reconstruir tudo”, afirmou ele que ainda não sabe o que fazer com os 16 funcionários contratados com carteira assinada. Pela manhã, Carlos Alberto havia dito que precisaria desembolsar cerca de R$ 400 mil. “Somente um grupo de pneus de tratores estava avaliado em R$ 120 mil”. O laudo pericial do Corpo de Bombeiros será apresentado em 30 dias, apontando as causas do incêndio.

Um caminhão e um automóvel de passeio, que estavam guardados na garagem da empresa, também foram incendiados. No prédio anexo ao depósito, a destruição foi quase total. Todos os equipamentos e mobília derreteram com a altíssima temperatura gerada pelo incêndio. No segundo andar do mesmo prédio, o banheiro de uma suíte virou cinzas. O acesso Centro-Xavier Maia pela Avenida Getúlio Vargas permaneceu interditado por cinco horas e a rede elétrica da região foi desligada por precaução.

Heróis descalços

O resfriamento realizado pelos militares foi insuficiente e em certos momentos faltou água. Quatro viaturas foram deslocadas ao local. Um dos carros do Corpo de Bombeiros quebrou e precisou ser arrastado pelo guincho ao longo da Avenida Getúlio Vargas. Chamou a atenção dos vários curiosos o trabalho sem proteção dos militares. Eles manipulavam mangueiras e outras ferramentas sem luvas. Em meio à fumaça que podia ser vista do outro lado da cidade, os militares tentavam apagar o fogo sem máscaras. Cerca de 15 bombeiros foram destacados para esta operação. O tenente-coronel Roney informou que “os equipamentos estão lá”. A mesma resposta ele deu quando perguntado por que os combatentes do fogo não usavam máscaras e luvas. “Nós tempos os equipamentos. É só isso que eu tenho a dizer”, finalizou.

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